A CRISE QUE CONTAMINA A HARMONIA DO CAPITAL & TRABALHO
Os homens de bem deveriam reiterar compromissos com o desenvolvimento brasileiro, nos termos consignados pela aliança política construída no contexto das eleições de 2002.
Inspirados no ideal de um Brasil mais forte, soberano e socialmente justo, foram assentados os alicerces do edifício que celebrou a união do TRABALHO e do CAPITAL produtivo, para a construção de um país novo.
Em nome de uma revolução social que não podia esperar, renunciamos, inclusive, a aspectos programáticos da doutrina que nos orienta.
Muitos brasileiros pagaram caro pela audácia daquela composição política, inclusive com a renúncia de projetos inviabilizados pela violência da verticalização, criada por um oportunismo sob medida.
Assumimos todos os riscos e o Brasil foi abençoado por um tempo de prosperidade e consenso. Sob a liderança do presidente Lula, o mais importante e prestigiado estadista do mundo emergente, deixamos nossas digitais na profícua obra do governo que mudou a história deste país.
Onde havia desânimo, o governo do presidente Lula e José Alencar descortinou a esperança. Onde a prostração imperava, a era Lula levou a dinâmica do crescimento econômico que garantia renda mínima onde antes dominava a fome. Até o salário mínimo superou largamente a barreira dos 100 dólares, antes prometidos sem sucesso pelos que hoje se opõem ao legado de Lula.
Certos de que nossos compromissos não se esgotam na obra de um governo, entendemos que o país precisa do reencontro com os princípios daquela
aliança de 2002, chancelada pelos compromissos afiançados pelo vice-presidente que surgiu de nossas fileiras.
Coerentes com estes princípios, certos de que o Brasil precisa inaugurar um novo tempo de conciliação nacional, lançamos o nome de Luiz Inácio Lula da Silva para reassumir as funções do estadista que elevou o nome do país às fronteiras do mundo civilizado na construção de um governo que resgate o desenvolvimento econômico e social do Brasil.
Coerentes com estes princípios, certos de que o Brasil precisa inaugurar um novo tempo de conciliação nacional, entendemos que o momento de crise, dentro e fora do país, reivindica o resgate de uma visão política que oriente a nação brasileira para um novo tempo de trabalho e prosperidade.